terça-feira, 30 de setembro de 2008

Dirty Floor

De que forma estamos integrados ao Tudo? Poderíamos estar a ele fusionados, mas nos ‘separamos’ pensando? Até que ponto o pensar é realmente separado do Todo? O pensamento existe, então, de que forma sua fluida existência é integrada ao Todo? Como podem pensamentos e sensações serem desvios do meio, se o constituem? Do meio vêm, o meio são e para ele vão. O que é realmente ser vão e o que não é vão?

De que forma o arranjo de todas os entes materiais do Universo influencia no que te faz ser tu?

Se

Somos puro vácuo pontuado por partículas-onda que nunca se tocaram;

Tais partículas-onda, formadas por entidades ainda menores que se movem a velocidade da luz, são trocadas com o meio continuamente, pois não existe diferença entre nós e o que nos cerca;

Então,

    • O que é o Universo?

    • E em que sentido não somos universos?

O que não faz parte do universo, então, seria o pensamento, o qual nos leva a comunicarmos, mudarmos o estado de agregação de partículas, re-criar a realidade?

Ou será o pensamento a realidade em seu estado mais puro?

Qualquer pensamento que venha a existir foi tão convidado pela Existência para estar aqui como qualquer objeto material!

É, portanto, a realidade material um nível de realidade governado por abstrações intelectuais e emotivas, sendo recriada por tais constantemente! Somos, portanto, algumas das milhares máquinas transformadoras e geradoras de realidade!

Será?

Existem, realmente, níveis de Existência ou a Existência é uma só? E, se existem, como seria possível para nós dimensioná-los se não conseguimos fugir da malha intrincada de informações que nos constitui?